Futebolista de muita habilidade, artilheiro, ponta-esquerda, ele foi figura muito importante na Copa
do Mundo de 1962, na qual substituiu Pelé, contundido, participando de quatro jogos e marcando três gols: dois diante da Espanha
e um contra a Tchecoslováquia, na final da Copa.
Em 1963 foi negociado com o AC Milan, da Itália, onde fez sucesso, jogando até 1967. Jogou ainda na
Fiorentina (de 1967 a 1971) e na AS Roma (de 1971 até 1972. Voltou ao Brasil em 1973, para defender o Vasco, time no qual
encerrou a carreira em 1974.
No Botafogo foi "eternizado" como titular do maior ataque do Glorioso em todos os tempos: Didi, Garrincha,
Quarentinha, Zagallo e Amarildo . Considare-se que Amarildo e Garrincha ganharam "sozinhos" a Copa do Chile para o Brasil.
No Milan, na decisão do Mundial de Clubes contra o Santos em 1963, ele integrou o célebre ataque rubro-negro ao lado de Mora,
Lodetti, Mazzola e Gianni Rivera.
Por pouco não jogou futebol. Foi dispensado nos juvenis do Flamengo. Resolveu servir ao exército, até
que o jogador Paulistinha o convenceu a fazer teste no Botafogo. Acabou aprovado. No alvinegro carioca fez 238 partidas e
135 gols, sendo Bicampeão Carioca (1961/1962) e campeão do Torneio Rio-SP (1962).
Recebeu o apelido de "Possesso" depois da excelente participação na Copa do Mundo de 1962. Pela Seleção
Brasileira de Futebol fez 24 jogos marcando 9 gols.